sexta-feira, 27 de março de 2009


NASA simula um desastre terráqueo em 2065

Guilherme Pavarin – INFO Online – 24/03/2009

Cientistas da NASA realizaram uma simulação de como a Terra reagiria se o CFC (clorofuorcarboneto) e outros contaminantes químicos continuassem sendo despejados na atmosfera pelos próximos anos.

O "ano do desastre" que representam por mapas e tabelas é 2065, explicam os pesquisadores. Dois terços do ozônio do planeta desapareceriam da superfície devido à liberação descontrolada dos gases danosos. Com o efeito, a proteção contra as radiações ultravioletas estaria absolutamente fragilizada, podendo causar uma queimadura forte em cinco minutos de exposição aos raios solares.

E isso não aconteceria apenas nas regiões dos pólos, sugere a NASA. Cidades como Washington, por exemplo, sofreriam conseqüências inenarráveis, como surtos de câncer de pele e extinção de plantas e animais, caso os 191 países reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) não mudem a política de contenção do CFC – presentes no cotidiano humano desde 1928, inicialmente, apenas em refrigerantes e sprays.

A simulação foi feita pela média anual de crescimento do índice de emissão de CFC e componentes na Terra: 3%. Assim, a NASA, com colaboração de outras instituições de pesquisa, simulou o que aconteceria com o globo no período de 1975 a 2065.

O resultado é que, em 2065, a quantidade global de ozônio caiu para 110 DU (Unidades Dobson, usada para medir níveis do gás)., cerca de 67% a menos do que havia na década de 70.

A conclusão do estudo, quase óbvia, se trata de um alerta geral a chefes de estado, que devem buscar o mais rápido possível soluções práticas e também dar maior importância ao Protocolo de Montreal, o tratado em que as nações se propõem a substituir as substâncias nocivas por outras, vigente desde 1989.

 

 

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